Por Fábio Sormani
Confesso que eu esperava mais. Corinthians e Flamengo fizeram um jogo bem mixuruca ontem à noite (12/10) em Itaquera. Esperava porque tratou-se do primeiro embate dos dois que definirão o campeão desta edição da Copa do Brasil.
Não vou exagerar e dizer que o 0-0 de ontem foi também a nota do jogo. Houve bons momentos, como na primeira parte do segundo tempo, quando o Flamengo exigiu de Cássio ótimas defesas, evitando a queda do gol corintiano.
Mas um jogo onde os melhores ficaram entre os piores não pode, definitivamente, ser bom. Renato Augusto, Éverton Ribeiro e principalmente Arrascaeta não deram o ar da graça. Renato e Éverton até que tentaram, mas foram domados pela marcação adversária. Arrascaeta foi um sono só.
Por conta disso, com as estrelas escondidas entre as nuvens pesadas da marcação oposta, o jogo foi ruim. Mixuruca, como eu disse acima.
O único que fugiu à mediocridade foi Gabriel, o chamado Gabi, ou Gabigol, se você preferir — eu prefiro Gabriel. O camisa 9 flamenguista movimentou-se o tempo todo, procurou os espaços, finalizou (dos 19 arremates do Flamengo, nove foram dele). E o prêmio por tudo isso foi… a substituição aos 38 do segundo tempo! Não entendi, Dorival; juro que não entendi.
Pedro foi o oposto: estático, acabou sendo facilmente controlado pelos beques corintianos. Finalizou apenas uma vez no gol corintiano o jogo todo! Pouco pegou na bola — e não me venham com essa conversa mole de que a bola não chegou, pois jogador, no futebol atual, tem que se movimentar para que a bola o enxergue. Pedro: muito pouco para quem pretende levantar o caneco de campeão e quer disputar uma Copa do Mundo.
Do lado corintiano, volto a bater na mesma tecla: pra que colocar o Adson no jogo? O que ele fez em campo? Um chute a gol, mas nenhum drible executado, nenhum desarme e nenhuma falta cometida. Ou seja: nulo, pois nem fechar os espaços ele precisou fazer porque Felipe Luís não joga por ali, afunila mais do que abre.
Sua presença (ou mesmo de Mosquito) no derradeiro jogo da decisão não se justifica. O Corinthians conseguiu encaixotar o Flamengo mesmo com um jogador sem função (Adson). Se no jogo da próxima quarta-feira (19/10) no Maracanã Maycon estiver apto para jogar (parece que ontem não estava), ele tem que ser o titular com o meio tendo três todo-campistas a ajudar Renato Augusto na armação e desobrigá-lo da marcação.
Mas vamos aguardar. Tem ainda uma semana pela frente. Todos esperam que a segunda etapa desta decisão seja muito melhor que a de ontem (são dois jogos, por isso falo em duas etapas).
E que a emoção desta final não se dê por conta das cobranças de penalidades que irão definir o campeão.
Penalidade!
A arbitragem foi pior do que o jogo. O pênalti cometido por Leo Pereira deveria ter sido marcado. Várias vezes vimos esses pênaltis serem marcados. Ontem não foi. Pior: o árbitro nem sequer foi olhar o lance.
3 respostas para “Corinthians e Flamengo fazem jogo mixuruca na primeira etapa da decisão da Copa do Brasil”
Kkkkk inacreditável garfaram o coringão ontem, Juizao tinha q ter saído de camburão do Itaquerão
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O pior foi o VAR inventar que a bola bateu na barriga …
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Sou Teu fã em relação a comentaristas de futebol.
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