Por Fábio Sormani

O dia de ontem (16/11) eu mal tive tempo para descansar. Por isso, minhas queridas amigas e meus amigos queridos, me perdoem por não ter deixado algumas linhas nesse espaço que eu chamo de blog.

Queria ter tido tempo de falar sobre a contratação de Odair Hellmann pelo Santos. Não deu ontem?, hoje escrevo.

Fiquei animado com a escolha de Odair para comandar o Santos na próxima temporada. Competente, sério e leal. São três qualidades que, hoje em dia, infelizmente, a gente não vê na maioria das pessoas.

Odair as tem.

E tem tudo para, se não houver pressão desnecessária de mídia, torcida e aspones que não têm nada pra fazer, tem tudo, eu dizia, para dar certo.

Não, Odair não tem o DNA ofensivo em sua corrente sanguínea. Ele prefere pavimentar a estrada rumo às vitórias e, se possível, aos títulos a partir da defesa.

Isso vai contra a história santista? Vai, pois o Santos sempre primou por ter equipes vistosas, ofensivas. Mas isso só é possível se você tem jogadores para isso.

O Santos, no momento, não os tem. Então, o importante é não se expor desnecessariamente (jogar-se sem critério algum para o ataque) e, consequentemente, correr risco de perder e, pior do que isso, de passar vergonha.

Acho que o Santos não passará vergonha no ano que vem. Basta trazer uns três reforços e não amolar Odair.