Por Fábio Sormani

O Real Madrid foi devorado pelo Barcelona. O jogo foi neste domingo (15/01) na decisão da Supercopa da Espanha, jogada em Riad (Arábia Saudita), quando os catalães impuseram 3-1 nos madridistas.

O que significa isso para nós? Bem, para a torcida do Flamengo significa muito. E é nesse ponto que eu quero focar esse texto.

Já disse várias vezes: dos times do Madrid que ganharam a Champions, esse é o mais fraco. O nome intimida, mas o futebol nem tanto.

Se o Flamengo respeitar, tudo bem; se temer, tudo mal.

Não há motivo para o Flamengo temer esse time do Madrid. Não existe uma diferença abissal entre eles.

Courtois e Benzema são os craques do Madrid. Os demais habitam o planeta terra.

Então, por que temer esses caras? Só por que são merengues?

O Santos de Pelé não temia ninguém. Por isso tornou-se temido.

O Flamengo tem que fazer o mesmo na final do Mundial de Clubes da Fifa. Digo final porque eu conto com o Flamengo na decisão do título, que acontecerá no dia 11 de fevereiro próximo no Marrocos.

Final, Sormani?, não se esqueça que o Flamengo pode, muito provavelmente, enfrentar o Wydad Casablanca nas semis, jogando diante de seu povo. E? Com todo o respeito, quem é o Wydad na fila do pão?

Não é desrespeito, é constatação da realidade. O Flamengo é gigante, e os gigantes não se atemorizam jamais.

Gente, gente rubro-negra: dá para ganhar. Basta confiar. Como o Santos de Pelé confiava.

Ah, o Flamengo não tem o Pelé. Ok, mas o Madrid também não é nenhuma brastemp.