Maracanã assiste massacre à moda antiga nos 7-0 do Flu diante do VR

Por Fábio Sormani

Foi como se fosse no meu tempo. O Fluminense destruiu o Volta Rendonda por 7-0. No meu tempo era assim: time grande (Fluminense) pegava os pequenos (Volta Redonda) e fazia isso.

Foram 65% de posse de bola. 27 chutes contra a meta adversária. 12 acertaram o gol. Sete entraram, um aproveitamento de 58,3%. Um show.

E por falar em chutes a gol, Cano jogou demais. Marcou quatro vezes. Uma quadripleta. Ah, mas foi contra o Volta Redonda. Verdade, foi contra o Volta Redonda, mas o Gabriel Barbosa, o Gabigol, ou o Gabi, por exemplo, jogou esta temporada contra Voltas Redondas da vida e não fez quatro gols.

Cano é o melhor atacante no futebol brasileiro na atualidade. Fosse brasileiro, seria meu camisa 9 na seleção. Joga mais que os Gabrieis e que o Richarlyson.

Outra coisa: foram quase 47 mil pessoas no Maracanã. Demais.

Nos institutos de pesquisas o Santos aparece com mais torcida que o Fluminense. E? O que interessa é a prática. E na prática o torcedor do Fluminense é maior do que o torcedor do Santos.

Neste domingo (19/03) o Flamengo visita o Vasco no Maracanã com a vantagem do empate. Deve passar.

E a final do Carioca será a final que todos que gostam de futebol querem: Fluminense x Flamengo. Ou o Fla-Flu.

Quem será o campeão?

Esse é assunto para mais pra frente.

Cano comemora os quatro gols contra o VR/ Foto: Instagram

3 respostas para “Maracanã assiste massacre à moda antiga nos 7-0 do Flu diante do VR”

  1. Primeiramente, que história é essa de “no meu tempo”? O seu tempo é agora, cara, vc tá vivo e toda bagagem q vc traz desde lá atrás até agora É O SEU TEMPO. Segundamente, não me empolgo com o Diniz e o chamado dinizismo. Uma hora arrebenta, na outra fracassa vergonhosamente. A gente precisa tomar cuidado para não criar mitos que se desfazem no momento seguinte. O Diniz não é o Guardiola, nem o Ancelotti ou o Klopp. Não vamos nos esquecer do episódio Tche Tche. Tudo bem, as pessoas se corrigem e melhoram, é o que se espera. Apesar de ele ter um nível intelectual acima da média dos boleiros em geral, ainda precisa ter melhor trabalhado o lado emocional. O quê o Flu fez foi apenas o quê deveria ser o normal, que na maioria das vezes não é feito por pura acomodação. Terceiramente e finalmente o quê impressiona mesmo é como a bola procura o Haaland, não? Que coisa! Nêgo chuta de qq lugar a bola bate na trave e volta na cabeça dele, no pé dele, no joelho…O cara não se cansa de fazer gol com um só toque na bola, não dribla, não faz firula…é pá pum. Caçapa! Onde vai chegar esse cara?

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    • Bom dia Antônio…o Sormani tem razão, faz alusão ao tempo romântico do futebol, quando os grandes não davam chances aos ditos times pequenos e sapecavam impiedosa goleadas. Se bem que aqui em Sampa a coisa não era tão fácil assim. A dificuldade de vencer times como América de Rio Preto, Marília, São Bento, Francana, era um fato. Lembro como se fosse hj a domingo de manhã (tínhamos jogos nos domingos as 10hs)….no Pacaembú, Lisinha já em campo aguardando a entrada do Santos. Eu, garoto, via aquela magia..sol…bateria de samba…fogos ..enormes bandeiras….e de repente surge do túnel aquele esquadrão de negros, com aquele uniforme branco, imaculado, brilhante â luz do sol. Realmente um momento mágico, e a Lusinha ganhou por 1×0, mas não importava o resultado…ali eu fui fisgado pelo peixe…ERA ESSE O MEU TEMPO, EM TERMOS DE FUTEBOL.

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  2. Oi Ramiro, claro que entendi o quê o Sormani quis dizer. Eu tb sou desse tempo, só que entendo que o nosso tempo é todo o tempo em que estamos respirando. Sou do tempo em que antes do jogo principal havia o jogo dos aspirantes, como eram chamados. Assisti a muitos jogos do Santos na Vila contra a Esportiva de Guaratinguetá, Ferroviária, São Bento etc. Guarani e Ponte sempre me metiam medo. Morando já em São Paulo, ainda criança, ouvi pelo rádio num misto de incredulidade e empolgação o Santos enfiar 11 no Botafogo, com 8 gols de Pelé. Sou do tempo em que torneios importantes, pelo menos pra mim, eram o Rio-São Paulo e os Teresa Herrera, Ramon de Carranza etc. além é claro da Libertadores. Sou desse tempo, mas tb sou DESTE tempo, enquanto estiver respirando (de preferência sem aparelhos rsrsrs). Abs

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